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O antígeno prostático específico (PSA) é uma glicoproteína dosada no sangue produzida quase exclusivamente pela próstata.
Sua função no organismo é liquefazer os líquidos do sêmen, por isso a maior concentração ocorre nos canais da próstata, mas uma pequena quantidade está no sangue (a que é dosada no exame), sendo a menor parte livre (PSA livre) e a maior parte conjugada a outras proteínas (as duas partes formam o PSA total).
Habitualmente o valor de referência para homens entre 50 e 60 anos é menor que 2,5 ng/dL (acima de 60 anos é < 4,0 ng/dL), e considera-se o PSA total alterado quando acima de 10,0 ng/dL. Para valores intermediários (entre 2,5 e 10,0) utilização a relação entre o PSA livre sobre o PSA total para avaliar o risco de câncer: quando abaixo de 18% o risco é maior.
O câncer de próstata não produz PSA, mas altera o formato das células e leva a uma maior concentração de PSA no sangue, por isso o PSA é o principal marcador para o Câncer de Próstata. Além de ser utilizado para identificar pacientes com maior risco de ter câncer, o PSA também é utilizado para acompanhar o paciente que já tratou o câncer.
É importante ressaltar que existem diversas situações além do câncer que podem elevar o valor do PSA, como inflamação ou crescimento benigno (HPB), portanto é fundamental realizar a avaliação do PSA em conjunto com o exame de toque retal.
Entenda por que fazer o rastreio para o câncer de próstata a partir dos 45-50 anos.
Dr. Luciano Casali – Três Corações, MG
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